Uma coisa me chamou a atenção neste vídeo: as pessoas que são paradas pelos "policiais" não sabem que estão participando de uma brincadeira, mas notem que nenhuma se nega a soprar no bafômetro ou, pelo menos, não manifesta qualquer reação de estranheza quando solicitada a fazê-lo. Tratam a situação como normal, corriqueira, "no problems" (só para provocar o deputado Aldo Rebelo).
Já em nosso país, quando um guarda de trânsito pede a um motorista que sopre no bafômetro, a primeira providência do indivíduo é invocar a Constituição. Juízes e Senadores não têm nenhum pudor em xingar o guardinha classificando a sua atitude como um desrespeito a sua pessoa, uma desfaçatez (como gostam desta palavra), um abuso! Daí decorre que no nosso trânsito morrem mais pessoas, por ano, do que no Iraque, na Palestina, no Afeganistão, no Congo, em Bangladesh. Mais do que em qualquer lugar do mundo, em qualquer situação: de guerra, de fome, de tragédia. Podem escolher.
Pois, é. Nós não gostamos (NENHUM DE NÓS) de sermos chamados a respeitar a lei, o bom senso, o outro, a sociedade. Esta realidade, característica do povo brasileiro, que é extremamente egoísta (estou convencido), é de chorar.
Por outro lado, esta brincadeira, a seguir, é de chorar de rir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Qualquer um pode comentar, inclusive pessoas ou outros animais. No entanto, por favor, não poste comentários com conteúdo ofensivo a alguém em particular ou a alguém em geral. Brigado.