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04 julho, 2011

MULHER, ESSE SER INCOMPREENDIDO

Eu sei, eu sei, aquela bendita (ou maldita) expressão "Só podia ser mulher!" é pura demonstração de preconceito de gênero dfícil de explicar. Mas há coisas no agir feminino que são próprias do gênero. Talvez seja o que se chama de ingenuidade, ou espontaneidade, ou sei lá o quê, mas que, tenho certeza, só uma mulher faria aquilo. E daquele jeito. Ninguém mais. Nenhum outro gênero, espécie, raça, ramo, filo ou grupo cometeria tal ato, daquela maneira: só uma mulher!
Durante uma partida de futebol, por exemplo, por um torneio mundial de seleções, tu não és o goleiro, és o zagueiro, mas, depois de um lance em que a bola bate na trave da tua goleira, no rebote, tu vais lá e, sem nenhum pudor, na maior ingenuidade, naturalidade, inocência, sei lá, qualquer coisa que possa te servir como explicação, mais tarde, seguras a bola com ambas as mãos! E DENTRO DA ÁREA! E COM O JOGO EM ANDAMENTO! Bem assim, na maior ingenuidade, naturalidade, inocência, como se fosse algo perfeitamente normal e aceitável.
A regra diz que é pênalti e o jogador que pratica tal ato deve ser expulso, mas (surpresa!) o juiz faz de conta que não viu! Ou que ele também achou o lance legal, válido, segue o baile (ou, no caso, o jogo).
Pois isso realmente aconteceu. Foi no mundial feminino de futebol, durante a partida entre Austrália e Guiné Equatorial, neste domingo, dia 03 de julho.
A notícia está no site do UOL Esportes, que transcrevo aqui:

Zagueira segura a bola na mão e juíza ignora o lance em jogo do grupo do Brasil na Copa

A seleção australiana de futebol feminino venceu neste domingo, em Bochum, a equipe da Guiné Equatorial por 3 a 2, pelas segunda rodada do grupo D da Copa do Mundo, o mesmo do Brasil, apesar de um grave erro da arbitragem no primeiro tempo.
A Austrália vencia por 1 a 0, com gol de Leena Khamis aos 8min, quando aos 16min a autora do gol chutou uma bola na trave e, no rebote a zagueira Bruna, da equipe de Guiné Equatorial, pegou a bola com as duas mãos. A defensora só percebeu o que havia feito após alguns segundos.
A jogadora soltou a bola de maneira dissimulada e as australianas protestaram com a arbitragem, já que um pênalti deveria ter sido marcado e a adversária deveria ter recebido o cartão vermelho. Mas a árbitra húngara Gyengyi Gaal deixou a partida seguir normalmente.
Quatro minutos após a polêmica jogada, as africanas empataram a partida com Anonma.
No segundo tempo, Emily Van Egmond (48) e Lisa De Vannis (51) abriram 3-1 para as 'Matildas'.
Já no fim do jogo, Anonma descontou para Guiné Equatorial e decretou o placar final de 3-2.
Com os três pontos, as australianas se recuperam da derrota de 1 a 0 para o Brasil na estreia.


Eis o lance:


Sinto muito, meninas, mas não dá pra segurar: SÓ PODIA SER MULHER! MEEEEDOOOOOOO!

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